29 de jul. de 2013

O Telemarketing e o Processo de Precarização do Trabalho.

Nós da UJC, criada no dia 1° de Agosto de 1927, hoje uma frente de massas, tem como tarefa indicar aos milhões de jovens brasileiros o caminho de sua organização e unidade na luta pela paz, pela democracia popular e pelo socialismo. Sempre estivemos ao lado dos trabalhadores, e agora, não seria diferente durante os ataques aos direitos trabalhistas realizado pelo governo Dilma.



O setor de telecomunicações demonstra-se estratégico no marco da acumulação capitalista, as empresas de Call Center, no interior do processo de reorganização produtivas, ganharam um enorme impulso no Brasil a partir da década de 90, devido às privatizações iniciadas por Collor/FHC e continuadas no governo PT passaram portanto à cortar gastos para se manterem competitivas no mercado.

Exemplificamos o caso dos bancários que antes da grande greve da categoria na década de 80, empregava aproximadamente 1 milhão de trabalhadores, e hoje não ultrapassam 300 mil. Fica claro, que este trabalho não se “extinguiu”,e sim, foi reincorporado pelos trabalhadores do Call Center, que hoje, em condições precárias de trabalho empregam mais de 1,5 milhão. Visto que esta categoria ainda não possui regulamentação claramente definida na justiça do trabalho, o que favorece os acordos elaborados em conjunto com o sindicalismo de cúpula atrelado aos patrões, tais prática abrem precedentes para as políticas de ajuste.

Após as longas jornadas de trabalho e o desvio de função (operador multifuncional), doenças ocupacionais tornam-se recorrentes (auditivo, nas cordas vocais, musculares, stress), além do assédio moral, discriminação e constrangimento, sendo motivadora para tais arbitrariedades: a política de metas.

Os capitalistas visando o lucro, ainda atentam sob o controle fisiológico dos trabalhadores, determinando quantas vezes devam ir ao banheiro, um escárnio à humanidade, levando a cabo o nível brutal de exploração que beira à relações animalizadas, no interior da produção seguindo à lógica da reorganização do tempo e espaço. Aos comunistas não resta outra saída, a não ser organizar e dar um sentido as lutas que se expressam na contraditória e desigual sociedade brasileira.

Somos contrários:
. Assédio Moral e Sexual
. Plano de Metas
. Terceirizações e Contratos Temporários

Reivindicamos por:
. Cumprimento da Jornada de trabalho de 6 horas diárias
. Salários de acordo com o piso da categoria
. Insalubridade, adicional noturno e melhores condições de trabalho





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