25 de fev. de 2013

ATO COMEMORATIVO EM HOMENAGEM A JOSÉ MARTÍ


A UJC recomenda!!!

 

Na próxima quinta-feira, dia 28 de fevereiro, a Associação Cultural José Martí do Rio promove um ato comemorativo pelos 160 anos de JOSÉ MARTÍ, "apóstolo da Independência Cubana".

A entrada é aberta a todos os interessados!

19 de fev. de 2013

FORA BLOGUEIRA ANTICUBANA!



         A blogueira anticubana Yoani Sanchez está no Brasil, a convite de uma editora e para participar da exibição de um documentário em que ela é uma das entrevistadas. Vai passar alguns dias no Brasil e depois viajar o mundo com o propósito maior de atacar as conquistas da Revolução Cubana. A moça – assim como todos os cubanos – exerceu em Cuba o direito de cursar a Universidade gratuitamente (é formada em Filologia Hispânica), tendo inclusive morado na Suíça e depois retornado ao seu país.
       É conhecida como blogueira e se diz defensora dos direitos humanos, mas nunca emitiu uma palavra a favor do seu próprio país contra os criminosos embargos impostos pelos Estados Unidos, que atingem gravemente a economia e prejudicam o povo. Nada fala a respeito dos Cinco Heróis Cubanos, presos nos EUA por monitorarem as atividades de terroristas cubanos que atuavam em Miami. Nunca escreveu nas redes sociais uma linha sequer sobre a miséria humana exposta em Guantanamo.   
           É sustentada financeiramente por entidades, instituições e empresas internacionais para ser a mais influente opositora do regime socialista, utilizando-se das redes sociais para disseminar pelo mundo desinformação e mentiras a respeito da sociedade cubana. Tudo indica que a blogueira é financiada pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entidade ligada aos golpes militares na América Latina. Uma das maneiras de remunerá-la, segundo os cubanos, é a concessão de prêmios patrocinados por instituições contrárias a Cuba.
         Considerada pela mídia estrangeira como uma das personalidades mais influente em todo o mundo, ela é seguida por apenas 32 cubanos. Dentro de Cuba, portanto, a repercussão de seus comentários na internet é praticamente nula. Mesmo a sua grande influência internacional já foi contestada: Yoani segue 80 mil pessoas no Twitter, um número desproposital. O jornalista francês Salim Lamrani revelou o truque: o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente aumentado por cerca de 47 mil perfis falsos, usuários que sequer têm fotos de perfil, não são seguidos por ninguém, nem seguem ninguém, a não ser a própria blogueira. 
      Na tentativa desesperada de criar factoides contra o governo cubano, a blogueira chegou a convocar, anos atrás, vários jornalistas para uma coletiva de imprensa na qual denunciaria suposto sequestro seguido de espancamento em público, mas apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, e sem ter apresentado qualquer testemunha.
        Ao contrário do que tentam disseminar a blogueira e a mídia capitalista, a Revolução Cubana, com sua a ousada experiência popular, sempre buscou garantir, a partir da permanente mobilização de seu povo, conquistas que não são apenas voltadas a atender as necessidades internas de seu país, mas também ligadas à solidariedade internacionalista para com os trabalhadores e os povos de todo o mundo, estes, sim, constantemente ameaçados pelos interesses do capital internacional e do imperialismo.
      Essa luta continua hoje, mais do que nunca, contra os embargos que sufocam a economia cubana e prossegue na persistência revolucionária para a manutenção e o aprofundamento da experiência socialista no país. Com autonomia e soberania, com o elevado grau de consciência que tem o povo cubano sobre seus próprios problemas, avança a batalha pela construção do socialismo: os índices de escolarização e acesso ao conhecimento são os maiores do mundo; o sistema de saúde – público e realmente universal – é referência em todo o mundo, e um dos principais “itens de exportação” cubanos são seus médicos, formados fundamentalmente para atender as populações mais necessitadas. Não há uma criança passando fome, não há desempregados nas ruas, não há pessoas expulsas da terra ou sem moradia. Todas essas conquistas foram obtidas pela Revolução Cubana, sem que Cuba necessitasse se apropriar das riquezas de outra nação, sem que precisasse travar guerras de pilhagem, tampouco escravizar qualquer povo ou país.
        O PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, defensor intransigente da Revolução Cubana, se contrapõe à campanha midiática que, com a contribuição da blogueira, financiada por instituições e empresas capitalistas e recebendo o apoio da grande imprensa burguesa internacional, desinforma e distorce a imagem de Cuba socialista e das grandes conquistas de seu povo.


Viva o socialismo! Viva Cuba!

Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Fonte: http://www.pcb.org.br

14 de fev. de 2013


UMA VITÓRIA DA AMPLA E DIVERSA UNIDADE DOS LUTADORES!


      A União da Juventude Comunista, núcleo UFF, se orgulha de ter participado e saúda a vitoriosa Chapa “Nossos Sonhos Não Envelhecem”, a qual teve como maior trunfo a capacidade de aglutinar as diversas expressões políticas, culturais e ideológicas dos estudantes de História, em torno de um programa abertamente contrário às diversas formas de privatização da universidade pública, na perspectiva da construção de uma universidade efetivamente a serviço das classes populares.
      A vitória deste programa político só aumenta as responsabilidades da nova gestão do CAHis. A UFF, como a maioria das universidades públicas brasileiras, vive um momento de reestruturação em prol das demandas de crescimento do capitalismo brasileiro. As conseqüências do REUNI, como a falta de professores e estrutura adequada, cursos pagos, o aumento significativo das parcerias público-privadas na universidade, são exemplos gerais do atual momento de adequação da universidade às demandas de mercado.
   No curso de História estas conseqüências aparecem em questões como a pífia oferta de disciplinas para a graduação, um currículo que cada vez mais se distancia do salutar princípio de indissociabilidade entre ensino e pesquisa, além do fortalecimento de verdadeiros grupos de interesse privado dentro do Departamento de História. A eleição foi extremamente didática para todos, com relação às diversas posições políticas no interior do curso e a articulação com os interesses e projetos que perpassam pela sociedade brasileira.
    Salientamos a importância do debate, e que as diferentes concepções que existem no curso tenham sido traduzidas em uma polarizada eleição. Esperamos que o debate não se reduza apenas a um processo eleitoral, mas que faça parte da construção e fortalecimento diário do CAHis no cotidiano dos estudantes.
   REPUDIAMOS a postura de um GRUPO de professores, que intervieram politicamente no processo, através de argumentos preconceituosos e se colocando como portadores da verdade universal, não reconhecendo as instâncias e os fóruns próprios do movimento estudantil de História. Avaliamos que tais atitudes representam não apenas opiniões e idéias diferentes da chapa de que estivemos participando, mas sim são posturas derivadas de distintos interesses dentro da universidade. Interesses privados, muitas vezes travestidos de argumentos burocráticos, em consonância com o projeto que está em curso para a universidade e a sociedade brasileira, que, como demonstrou o resultado nas urnas, se chocam com as demandas cotidianas dos estudantes de História.
   Temos a certeza de que este tipo de postura não intimidará os estudantes, professores e funcionários, realmente compromissados na defesa da universidade pública, gratuita, laica, democrática e popular. Acreditamos que o programa proposto pela chapa “Nossos Sonhos Não Envelhecem” só poderá se efetivar, através da maior aproximação do CA com os estudantes, via uma política mais intensa de comunicação, além da aliança prioritária com técnicos, professores e as diversas demandas e movimentos das classes subalternas, em defesa da educação pública e efetivamente popular.
    Reafirmamos a importância da construção ampla, crítica, autônoma e combativa do CA. Neste cenário, continuaremos a prezar pelo debate franco e sincero com os estudantes e demais setores da universidade. Mesmo em tempos de desconfiança e estranheza com as formas de organização política, em grande parte derivadas do neoliberalismo e da consolidação pós-moderna nas universidades, não temos receio de nos identificarmos enquanto a  União da Juventude Comunista, uma frente do Partido Comunista Brasileiro. Perdemos muitos camaradas ao longo da história, para nos intimidarmos com provocações e insinuações reacionárias com que lidamos durante a eleição, por parte de alguns professores.
      A vitória da chapa “Nossos Sonhos Não Envelhecem” é a vitória da ampla unidade —muito maior que qualquer coletivo ou organização—, entre pessoas, grupos, setores do campo popular e de esquerda, contrários ao atual processo de entrelaçamento da universidade com os interesses do grande capital. Teremos um árduo trabalho para ecoar em nosso curso e universidade, não somente o grito dos estudantes de História, mas os anseios e demandas da grande maioria da população brasileira.
VIVA A UNIDADE DOS LUTADORES!

CRIAR, CRIAR, UNIVERSIDADE POPULAR!