A luta pela saúde, pelo atendimento de
qualidade, pelo acesso à medicação e a exames gratuitos expressam uma
necessidade da população brasileira. A história de luta dos trabalhadores do
campo da saúde e da sociedade em geral exige o oferecimento de serviços
públicos de qualidade, pois, saúde, educação, trabalho, transporte, entre
outros, são políticas fundamentais para a vida dos trabalhadores.
Contudo, a realidade vivenciada pela
população e profissionais de saúde nos últimos anos é muito diferente do que se
divulgam as propagandas dos governos federal, estadual e municipal. A cada dia
ficam mais claras as dificuldades em se conseguir atendimento no sistema de
saúde. Faltam profissionais, equipamentos para realização de exames, medicamentos
e controle popular para fiscalizar, sobretudo, os gastos públicos. Assim, não é
possível ter o sistema de saúde que precisamos.
Além disso, é necessário também oferecer um
plano de carreira e salários, que valorize os profissionais e os incentivem a
dedicar suas vidas a cuidar da saúde da população.
Os governos federal, estadual e municipal
viram as costas para as propostas dos servidores públicos e defensores de um
sistema único de saúde. Usam o argumento da crise como justificativa para não
atender às reivindicações que são apresentadas pelos movimentos sociais em
defesa da saúde.
A imprensa vive anunciando novos recordes de
arrecadação e a desoneração de impostos dos grandes empresários da indústria e
comércio, isso significa que os trabalhadores pagam impostos cada vez mais
altos. Não faltam recursos, o que falta é vontade política dos governantes. A metade
do que se arrecada no Brasil é desviado para garantir a saúde dos bancos,
enquanto, a população está cada vez mais doente. A verdadeira crise brasileira
não é a crise financeira, mas sim ausência de políticas públicas que atendam as
necessidades sociais.
Priorizar a destinação de dinheiro público
para empresários da saúde, como esses governos têm feito, causa impactos cada
vez mais negativos nos serviços públicos. Hospitais,
emergências, clínicas e postos de saúde do Estado são entregues as entidades
privadas como Organizações
Sociais (OSs); Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Fundações de Direito Privado, Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH) e agora se aprovado na Câmara municipal a Empresa Rio Saúde S/A.
Por tudo isso, a União da Juventude Comunista
(UJC) convoca a juventude trabalhadora, estudantes, trabalhadores de maneira
geral, para o ato em defesa da saúde pública, estatal e sob o controle popular:
Que
dia? 9 de abril, terça-feira.
Onde?
Concentração no Buraco do Lume, na Carioca – Centro do Rio. Sairemos em
caminhada de lá até a Cinelândia.
Que
horas? Concentração às 15h. A
marcha até a Cinelândia sairá por volta das 17h.
- Concurso público já!
- Fim das Organizações Sociais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Fundações de Direito Privado, Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares e Empresa Rio Saúde S/A.
- Investimento de recursos públicos para a
saúde pública! Exigência de 10% da receita corrente bruta da União para a
saúde.
- Gestão Pública sob controle popular.
A nossa luta contra a privatização da saúde é
também a luta contra a liquidação dos direitos sociais e das políticas
públicas!
União da Juventude Comunista
Ousar lutar! Ousar vencer!
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